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Oráculos: Mito ou Místico?

Comunicação é a base para o entendimento entre os seres viventes. Sejamos humanos, animais, células ou qualquer outra forma de vida, temos que nos comunicar. E desde a mais remota antiguidade, vemos que a linguadem humana tem com o passar do pesar dos séculos, sofrido constante transformações. A linguagem é hoje inevitavelmente do que fora a mil anos atrás. Do que fora a cem anos atrás. Do que fora até a um ano atrás.

E com o passar dos anos, cada vez mais a síntese inicial de um significado vai tomando formas cada vez mais diluídas em um contexto atual, podendo até mesmo perder o significado inicial.

 

Por isso, o conhecimento único, original, primoroso e verdadeiro da espiritualidade sintetizada não poderia, logicamente, ser expresso através de uma linguagem humana ainda sujeita a uma série de mutações.

 

Existiu então a necessidade de coexistir uma linguagem diferente que pudesse sofrer menos variação com o tempo: uma linguagem de símbolos. E não por acaso qualquer tradição atribui seus respectivos alfabetos cifrados à autoria de um Deus ou Deuses. Diz-se que as línguas clássicas ocidentais tiraram o alfabeto do idioma fenício UR, que possuía as vinte e duas letras fenícias e que são atribuídas a Kadmon.

 Segundo a tradição, Kadmon (o celestial), reuniu os sacerdotes e lhes ofereceu os vinte e dois símbolos com que podiam transmitir, sem deformações, todo o significado da própria ciência. O código dos símbolos vivos, diziam ser a expressão existencial dos próprios panteons, os verdadeiros emblemas dos arcanos maravilhosos e profundos. Cada código trazia em si uma vastidão de conhecimentos e direcionamentos, sendo que para compreender cada um desses símbolos, era necessário estudo aprofundado de seus valores e conceitos. Mas uma vez compreendidos, estariam de acordo com a tradução inicial e única da espiritualidade.

 A partir de então, pode-se transmitir o conhecimento ‘inicial’ em seu significado inalterado. Esse conhecimento, claro e específico, serve de guia a ações e atitudes diretas a nós a qualquer um que lesse esse código. Cada um deles compreendendo as ações benéficas ou contraditórias a cada vertente.

 Essa linguagem foi compreendida e assimilada pela população enquanto essas ainda existiam sobre uma mesma cultura. Os egípcios primitivos, talvez por terem uma orientação puramente iniciática, dominavam a dos símbolos sagrados (arcanos), expressando seus pensamentos de três maneiras: simples e compreensível, em simbologia figurada e uma terceira denominada hierogrífica (junção das duas anteriores). Podemos ver sua simbologia até hoje pouco decodificada em suas pirâmides, monumentos e construções. Cada símbolo traz consigo uma conotação profunda a respeito de cada figura. Eles compreendiam a tradução de cada símbolo, então assim passavam seu conhecimento, com as figuras que compreendiam um ensinamento complexo.

 

Novamente com o tempo, as figuras foram perdendo significado e poucos eram os que compreendiam suas correspondências. E não fosse a brilhante atuação de um mago, engrandecido três vezes, talvez essa linguagem cifrada tivesse demorado mais a surgir ou perdido-se no tempo. Esse mago foi Hermes Trimegisto, que através do livro Thot-hermés reproduziu esse conhecimento em uma linguagem mais fácil de ser compreendida pela nova cultura da época. Além dos vinte e dois símbolos iniciais, outros cinqüenta e seis foram transcritos do antigo conhecimento.

 

Esse conjunto todo expressava as idéias sobre cosmogênese e antrogênese, ou seja, os símbolos condensavam todos os conhecimentos relativos a formação do universo, à origem do homem e as leis que regem os seres em todos os planos da existência.

 

Essa simbologia, tradutora da força tríplice citada acima, pode ser chamada atualmente de oráculo. Os oráculos são essas compilações de conhecimentos vindos da primeira simbologia universal contendo os significados e direcionamentos a serem seguidos para alcançar determinados objetivos.

 

E como um oráculo pode ser lido? Bom, cada cultura e época inventou sua forma. Desde a Bavária viking, que utilizava pedras grafadas com desenhos denominadas runas, até os tempos mais próximos, onde tais símbolos foram inseridos em cartas e ganharam novamente uma identidade visual para passar uma maior quantidade de detalhes de seu símbolo, o fato é que os oráculos continuam sendo a tradução da tríplice força de forma mais próxima as palavras iniciais.

 

E como o significado de cada símbolo é bastante vasto, é necessário estudo para compreender sua totalidade. De um modo geral, determinado símbolo denota características principais e imutáveis, que podem ser compreendidos por qualquer um. Tais características gerais já apontam um direcionamento. Então quando tiver um oráculo disponível, saiba que suas características estão corretas e apontam exatamente para o que precisa prestar atenção em sua vida.

 

Agora que já sabe como os oráculos surgiram, vem a pergunta... “como eles funcionam? Como o universo sabe que eu preciso daquilo naquele momento?”

Simples, você faz parte do universo! E tudo aquilo que passa, está de pleno acordo, conhecimento e harmonia com o universo e com as forças que regem aos seres vivos. Quanto tem um oráculo em mãos, o universo imediatamente percebe que está pedindo por um direcionamento. Então ele faz sua parte e envia a orientação, já traduzida de uma forma que lhe de o direcionamento necessário: através do significado do oráculo que tem em mãos!

 

Esse é o universo se comunicando com você! Ele, a todo momento, nos dá os sinais que precisamos. Só não percebemos porque estamos longe demais da harmonia necessária para sentir tal mensagem. E o oráculo então torna-se a ferramenta mais adequada e simples para que você se comunique com o universo e ele com você!

 

Agora que já conhece como surgiu e como ele funciona, que tal ver qual mensagem ele tem para você agora?! Clique aqui e conheça nosso oráculo virtual do tarot!